Dentro de mim parece que há furacão de sentimentos, de conflitos, de desejos. Há coisas querendo surgir, aparecer, mas eu inconscientemente ás impeço. Estou me negando por medo, talvez por incerteza ou pelas causas que possam aparecer e me danificar. Queria não ser tão humana assim, ás vezes cansa. Em mim, poderia ter um botão pra cada função, um p ligar/desligar, outro amar/não amar, outro feliz/infeliz... entende o que digo? É... melhor não. Sou estranha por natureza.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Olha. Veja só, não era ela que se dizia forte? Não era ela que se dizia boa o bastante pra tudo?
Porque então se encontra frágil agora? Ou está se fazendo de vítima ou está vestindo um personagem, para quando conseguir fazer sua ceninha, logo em seguida, dar o bote e esvaziar a díficil missão de ser ela mesma. Perigosa, não?!
terça-feira, 12 de abril de 2011
Descontruindo a Raposa
Ao ínicio desse meu blog, havia dito que não iria me expor em palavras e não iria contar meus segredos ou medos. Mas está sendo inevitável. Em que outro lugar á não ser por aqui, eu poderia expulsar minhas aflições?
(...)
Bom. Vou começar á me expor, peço licença pois ficarei desnuda em palavras. (...) Sinto que algo bom está por vir, alguma força maior está me poupando, ajudando para que meu ânimo retorne. Vejo as coisas voltando ao seu devido lugar, vejo meu caminho sendo reconstruido. Não que eu esteja totalmente curada, no sentido de estar forte o bastante para o que der e vier; mas há um pontinho de energia se preenchendo, o que fará eu me adaptar seja para que ou onde for. Agradeço, só tenho agradecer. Sinto-me viva, humana, mais uma vez. Agora é agarrar com todas as forças e não deixar que essas boas coisas escapem. Não mais me acomodarei, não mais fracassarei. Até o momento me senti como a velha Raposa e suas uvas. Porém não irei desprezar e sim obter! Assim espero.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Da Calourada pra Chuvarada
Era sábado, mais ou menos seis ou sete horas da noite. Fui me arrumar pra ir até a Calourada da UFU, eis que me convidam pra ir ao shopping, me atrasando para o evento. Chego em casa, tive que esperar mais, e aproveitar a carona. Chegando no destino, me deparo com muitos carros estacionados, sem nenhum lugar vazio e muitas pessoas. A universidade cheio de jovens com sede de boa música, novas amizades e diversão. Dia mais que perfeito.
Tudo bem que peguei pela metade, sem falar naquela 'lama' ao seguir para as barracas e palco. Alguém ao passar, grita com ar de deboche: 'Alguém perdeu o sapato aqui!' - arrancando risadas alheias.
Mas o show da banda Fusile me fez esquecer, até do aperto e lotação. O som dos caras me agradou e muito. Não consegui parar quieta, meu pé fazia menção em bater, enquanto os braços tinham movimentos involuntários. Terminando Fusile, pensei: 'Agora é Maria Fumaça!' - alguém fala: 'Poxa, Nasi vai demorar á entrar!' - Eis que a carona me cutuca pra ir embora. Coloco o pé na saída, alguém grita do palco, empolgada: 'Nasiiiiii!' - Poxa! Perdi Nasi e banda, mas consegui arrancar alguns replys do mesmo no twitter, que é super simpático, espero que não tenha descoberto que perdi seu show.
Domingo, nove horas da manhã. Acordo ansiosa, louca pra saber qual é do Cachorro Grande. Não sou fã, porém algumas músicas e letras me agradam absurdo, sem falar no instrumental; que mesmo sendo simples, conseguem ter uma criatividade.
Meio dia, pego novamente minha carona, mas sigo para um supermecado. Uma hora, sigo para a praça. Sento no banco, olho ao redor, ninguém conhecido. Olho para o palco, nego passando som, arrumam os instrumentos e minha ansiedade aumentando mais ainda. Ando pela praça, encontro com amigos, encontro amigas, assisto á uma pequena apresentação de teatro. Enquanto na 'Feira da Gente' rolava som com a Cidadão Black, no palco da 'Arte na Praça' rolava Mata Leão. Animando os camisa preta que ali estavam.
E a chuva que estava teimando em cair, cai. Espantando alguns, enquanto outros nem se intimidam, ficam onde estavam, conversando, como se nada tivesse acontecendo. Chuva seria apenas um detalhe.
A chuva sossega por um tempo. Apenas 'chuviscos enjuados'.
Acaba Mata Leão, entra Transmissor. Caramba! Quando não era guitarra, era violão. Quando não era violão, era cavaquinho. Quando não era cavaquinho, era pandeirola. Quando não era baixo, era teclado. Poxa, eles tentam complementar seu som, de várias formas, com vários instrumentos e elementos. Ta ai, outro que me agradou!
Era bom demais pra ser verdade, a chuva engrossa. Lá vai eu correr pra uma das barracas da feira, que estava ocupado por um casal de namorados. 'Ôpa! Licença. Posso me esconder aqui com vocês?'
Ao lado, outra barraca, lotada e animada. A turma da Cidadão Black cantarolando horrores e fazendo batuques. Entrei na jogada, participando, enquanto Cachorro Grande não entra. Não gosto de 'Rebolation', mas, e dai? É uma forma de esquecer a chuva, esquecer que tá encharcada e com frio. Fiz a percussão para a galera, no que resultou num dedo roxo. (risos)
Meu amigo chama, corremos pra ver se a tão aguardada banda iria entrar. Alarme falso, voltamos e corremos pra outra barraca. De nada adiantou, já estávamos todos encharcados. Era como se tivéssemos entrado dentro de uma máquina de lavar roupa, ou melhor, tivéssemos tirado a roupa da máquina, sem secar e ter vestido.
E, olha lá. No meio da praça, cinco adolescentes, jogando água umas nas outras, se divertindo.
Até que a música que estava sendo tocada no palco, pára. Pensamos: 'É agora!' - corremos para o palco. Novamente alarme falso! Se corremos de volta para a barraca? Não mais. De nada ia adiantar, que diferença ia fazer, se já estávamos todos molhados?
Passando alguns minutos, minha carona chega. Era seis e pouco da tarde. Tive que partir e perdi novamente outro show que queria assistir. Geral comentando: 'Você não sabe o que perdeu!', ou melhor, cantando, já que é um refrão de sucesso dessa banda gaúcha.
É. De nada adiantou a chuva que tomei.
Trágico!
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