Á cada olhar e á cada novo gesto, ela encantava. Porém, á cada passo em que ela dava, era sempre incompleto. Apesar de ser constituida de música, o que lhe complementava aos poucos; ainda assim lhe faltava aquilo que todos ao redor vivenciavam no momento. E ela se perguntava, porque não merecia tê-lo também? Sempre foi uma boa menina, nunca se queixou de nada, se no caso não recebesse nada em troca. Abraçava o mundo e á todos, sem pedir reciprocidade, doava atenção e compaixão (...) Mas um dia, ouve-se um estalo mental. Para se merecer o que ela tanto queria, necessitava mais do que doação e atenção. Necessitava se doar por inteiro!
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