quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Hello?

Há muito não posto por aqui, pelo fato de ter sumido, ter me desligado da internet e me encolhido pra refletir sob meus últimos atos. Mas até que foi bom, estou renovada. Minha vida deu um salto, mudou (não totalmente!), parcialmente para melhor! Surgiram novas oportunidades, novas pessoas, novos amigos (logicamente que os antigos ainda são importantes!). E espero que permaneçam e não se distanciem, nunca precisei tanto quanto agora, dessa força e apoio. Porém, algo ainda me machuca, me dói. Sinto falta da 'música', sinto falta de ensaios por horas, marcados em meio de semana. Sinto falta de ficar fazendo barulho, de ligar minha guitarra e microfone, de companheiros de banda... espero um dia recuperar esse meu sonho perdido, pois, essa vontade, ainda ecoa dentro de mim. (...)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Entre o calor e o frio!

Tem dia que o calor está insuportável e imploro pelo frio. Tem dia que o frio está insuportável e imploro pelo calor. Mas não o calor do tempo, calor humano. Sabe aquele corporal? então. Ei? Não pense besteira, amigo. Só queria... como dizem por ai, áquele famoso cobertor de orelha, onde se vende? Se é que tem como comprar isso.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não há coisa mais complicada, do que não saber que atitude tomar. E quando, como e onde tomar! Tu se decide, faz sua escolha e algo te 'barra', proibindo e dizendo: 'Olha lá! Pare, pense e observe. Conte as consequências...' - dai tu chinga: 'merda!' - tem hora que me cansa tanto, de uma forma que, pensar em desistir e de lutar contra, é inevitável.(...)
Agora, eu só queria saber de onde tirar a força que resulta na ação. Odeio ter que pensar nas
consequências, odeio me reprimir, odeio me repudiar, odeio me maltratar, odeio me recolher,
odeio chorar, odeio me recolher...

sábado, 18 de junho de 2011

O que é o amor? Quando sabemos que amamos? O que sentimos? Por que sentimos? 
São perguntas simples porém com respostas complicadas. Acho até mais fácil 'sentir' e amar, do que responder á essas questões. Nunca amei, já fui amada, estou sendo amada no momento e me encontro até, vamos dizer, 'balançada'. Ás vezes até acho que seja recíproco, mas como ter certeza? Há outros fatores também que me impõem á duvidar. Não tendo a presença e nem o convívio, será possível? Mas e quando sentimos falta de falar, de conversar e de ouvir? ´Tô assim. 24hs por dia recolhida e pensativa, sem certeza de nada, mergulhada em minhas frustrações e na maldita solidão...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem ♪

Eis que o que estava por acabar e sumir, surge novamente. Não, nem acho ruim, de forma alguma. Muito pelo contrário, voltou á me confortar, só que agora está mais forte, e isso inclui a minha insegurança e receio! Por fim, a vida é isso, se eu começar á fugir como bichinho medroso, nada vai acontecer e mudar. Só quero encontrar uma fonte por onde eu possa sugar a força, pra que eu possa lutar contra esse meu repúdio. E logo mais, nunca se sabe, contra todos.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Por um momento até pensei que sentia o que há pouco me cobrava. Brincamos dizendo que há sintonia, e de verdade realmente, há. Tua dor, teu sofrimento, é sentido daqui. Foi criado um elo tão forte, e tão díficil de ser exilado... quão importante tu se tornou agora, tem noção? 
(...)
Prometemos nunca sumir do mapa, se distanciar, mas sei que é díficil... se tornou mais forte e ao mesmo tempo, mais doloroso. Não acho isso que queres impossível, porém acho 'mega' complicado. Queria apenas lhe estender minha mão, só que, você me deseja por inteiro. E agora tua escolha foi de ida e não sei se terá 'a volta'. Porém, queria que deixasse ao menos pistas de como está indo, por ai, por onde estejas, com quem...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Há momentos em que oscilo de humor, de sentimentos, de pensamentos, de opinião. E isso se tornou constante ultimamente! A confusão, o conflito, a indecisão, obtiveram autonomia e criaram força dentro de mim. E sabe do que mais? Não decidi ainda sob nada. E sabe o pior de tudo? É que aos poucos vou perdendo o que poderia ser a minha salvação. E vejo indo, se despedindo, dando as costas... há até quem pense e ache que eu não tenho um coração e que não dou valor ou que não me importo. E o que acontece não tem nada ligado á isso, é mais além, é mais profundo, é mais complicado, é mais tenso, muito mais pra mim que vivo isso, que sinto. Muito mais pra mim que ás vezes acho que vou explodir, porque não encontro uma válvula de escape, e só vou inchando, me perturbando, me corroendo, me torturando... estou em pedaços...

domingo, 5 de junho de 2011

Eu só queria enxergar ♪

A vida passando, e eu me acomodando. Não que eu quisesse, não que eu queira. Ás vezes pareço estar cheia, ás vezes pareço ser constituída de imediatismo. Sinto fome de tudo, sinto vontade de tudo, mas depois, não os almejo, não os alcanço. Assim, me deprimo, me puno, me julgo, me desprezo. É estranho, é complicado. Isso me pesa, me machuca, me dói. Não me entendo, ninguém me entende. Paciência já nem tenho. Se me sinto mal, se começo á iniciar certos conflitos dentro de mim... me obedeço, me calo, me recolho!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Talvez eu sinta. Talvez seja loucura. Talvez seja fantasia. Talvez nem seja nada disso. Talvez eu seja louca por não saber de nada. Talvez eu seja egoísta por não aceitar. Talvez eu seja fria por me afastar. Talvez eu nunca descubra. Talvez descubra tarde. Talvez nunca te encontre. Talvez você não exista. Talvez apenas nos identificamos e não amamos. Sigamos esse 'talvez', pra quem sabe 'talvez' um dia se ver... ou desistir.

sábado, 28 de maio de 2011

'Vai dar certo!' - é fácil falar pra quem está do outro lado e não aqui passando por isso. 
(...)
Lendo meu horóscopo sob minha personalidade, pude me ver ali. Ser Pisciana é uma tarefa tão díficil, além de ser o último signo, ele é composto por um pouco de cada. Ou seja, é uma mistura, um 'mexido', que pra mim não resulta em algo bom. Sempre perdida, indecisa, medrosa, ás vezes quente e ao mesmo tempo, fria. Sabe? Contradição de pé á cabeça. Sinto amor como também posso não sentir. Paixão que vem, depois vai embora. Sentimentos que surgem e do nada dizem 'Adeus!'. Loucura que deixa qualquer um louco também. Outro louco é o que se interessa por esse manicômio em pessoa.
(...) 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Não sei. Como também, sei. Sabe?

 
Complicado entender. Há confrontos internos, aqui. Uma diz 'vai lá, tenta, se jogue' - enquanto outra 'cuidado onde pisa, pense bem!'. Diabo de coisa chata! Vivo de saco cheio comigo mesma. 
Esgotada, cansada de sempre ter que me desculpar também. E quando tenho que me justificar.
 (...) 
É uma tarefa tão díficil ter que me sintetizar para as pessoas. Elas querem entrar, por me achar. Mas como deixo elas entrarem, sendo que eu ainda nem me achei? É bem provável de se perderem pelo meu labirinto! Eu, própria já me perdi. Não sou 'perfeitinha' como pensam, sou 'complicadinha'. 'Ta ai... criarei um manual de instruções... em breve!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Acho que eu nunca lhe disse o quão sedutor é sonhar com você. Sempre me revelei misteriosa, guardando segredos e desejos incontroláveis. Nunca dosei meu receio em querer te provar. Achava e ainda acho impossível caminharmos lado á lado e repartir planos, sonhos... porém, como eu queria que tudo isso, fosse fácil á ponto de me fazer, querer, mudar e modificar todo o meu ser.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

É. Resolvi admitir que sou fraca. A vida me apontando oportunidades e caminhos, e eu aqui com medo, feito bichinho assustado; como se algo fosse me devorar por inteiro ou me abduzir! Fico encolhida, reclamando, adorando alguém pelos cantos, sonhando, idealizando... e as atitudes que eram pra surgir, acabam ficando em segundo plano. Falta alguma peça importante e essencial pra que eu dê o arranque e o start inicial. E sinto que, quando essa encaixar, entrarei na 5ª marcha de vez, prontíssima! Desde que... ei, coragem? Porque foges de mim?
É engraçado como no final, sempre acabo por mandar todos embora. O meu jeito confunde, atrapalha, assusta, ilude, chateia, enlouquece e por fim, quem sai machucado é o outro. E o que me sobra? Me odiar; pois tenho um coração, mas ainda não sei como usá-lo. É um instrumento que ainda não sei manusear, não se troca as cordas quando quiser, ou se toca acordes e as melodias que deseja... apenas se deve sentir e permitir. E o pior, é involuntário.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Á cada olhar e á cada novo gesto, ela encantava. Porém, á cada passo em que ela dava, era sempre incompleto. Apesar de ser constituida de música, o que lhe complementava aos poucos; ainda assim lhe faltava aquilo que todos ao redor vivenciavam no momento. E ela se perguntava, porque não merecia tê-lo também? Sempre foi uma boa menina, nunca se queixou de nada, se no caso não recebesse nada em troca. Abraçava o mundo e á todos, sem pedir reciprocidade, doava atenção e compaixão (...) Mas um dia, ouve-se um estalo mental. Para se merecer o que ela tanto queria, necessitava mais do que doação e atenção. Necessitava se doar por inteiro!

domingo, 15 de maio de 2011

I dont fucking know

Não sei se estou por misturar as coisas. Não sei sob o que falo. Não sei sob o que sinto. Não sei se ás vezes minto ou acabo por omitir certas coisas. Ou por medo ou por já saber a proporção exata do que isso pode tomar, ao você se dar conta do que lhe é citado!

Ás vezes me parece loucura. Me vejo pensando e analisando. Me pego imaginando nosso encontro! Acho até melhor imaginar, do que sonhar. No sonho nem sempre é completo. Qdo acorda, tu exige o final daquele capítulo, como uma temporada de um seriado de tv.(...)

Por que fujo? Já lhe disse, mas repito. Simplesmente por medo do novo, do novo desejo, do novo amor, do novo mundo e novo sentido á vida, que iria surgir.

Mas, sabe? Já que estou por colocar isso entrelinhas. Vou finalizando, dizendo que: me dei conta de que, realmente sou maluca. Você me quer? Tem uma camisa de força? Pois acho que vai precisar de uma.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Só a melancolia surgir que bate a vontade em postar. Algo bom pois despejamos tudo aquilo que nos atormenta. (...) Dúvidas, medos, desejos... as tenho, como todo ser humano. Mas ultimamente elas tomaram conta, obtiveram autonomia e não me permite agir. Atrapalham em minhas escolhas! (...)
E qto ao outro? Aquele que precisa de mim? Ô Deus, quero/queria tanto poder auxiliar. Algo de dentro diz: 'não há o que fazer!' - apesar, eu insisto que tenha. Minha natureza não permite desistência e nem desesperança, quando se trata do próximo. Queria eu, precisar o qto precisam. Queria eu, desejar o qto desejam. Queria eu, amar o qto amam. E não ser fria, egoísta... porque sou/estou assim, mesmo não escolhendo ser/estar? Se pudesse evitar, não me permitiria, jamais. Aqueceria minha alma, me embebedaria de amor e desejo, e me jogaria no colo alheio.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dentro de mim parece que há furacão de sentimentos, de conflitos, de desejos. Há coisas querendo surgir, aparecer, mas eu inconscientemente ás impeço. Estou me negando por medo, talvez por incerteza ou pelas causas que possam aparecer e me danificar. Queria não ser tão humana assim, ás vezes cansa. Em mim, poderia ter um botão pra cada função, um p ligar/desligar, outro amar/não amar, outro feliz/infeliz... entende o que digo? É... melhor não. Sou estranha por natureza.

sábado, 23 de abril de 2011


Olha. Veja só, não era ela que se dizia forte? Não era ela que se dizia boa o bastante pra tudo? 
Porque então se encontra frágil agora? Ou está se fazendo de vítima ou está vestindo um personagem, para quando conseguir fazer sua ceninha, logo em seguida, dar o bote e esvaziar a díficil missão de ser ela mesma. Perigosa, não?!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Descontruindo a Raposa


Ao ínicio desse meu blog, havia dito que não iria me expor em palavras e não iria contar meus segredos ou medos. Mas está sendo inevitável. Em que outro lugar á não ser por aqui, eu poderia expulsar minhas aflições?
(...)


Bom. Vou começar á me expor, peço licença pois ficarei desnuda em palavras. (...) Sinto que algo bom está por vir, alguma força maior está me poupando, ajudando para que meu ânimo retorne. Vejo as coisas voltando ao seu devido lugar, vejo meu caminho sendo reconstruido. Não que eu esteja totalmente curada, no sentido de estar forte o bastante para o que der e vier; mas há um pontinho de energia se preenchendo, o que fará eu me adaptar seja para que ou onde for. Agradeço, só tenho agradecer. Sinto-me viva, humana, mais uma vez. Agora é agarrar com todas as forças e não deixar que essas boas coisas escapem. Não mais me acomodarei, não mais fracassarei. Até o momento me senti como a velha Raposa e suas uvas. Porém não irei desprezar e sim obter! Assim espero.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Da Calourada pra Chuvarada



Era sábado, mais ou menos seis ou sete horas da noite. Fui me arrumar pra ir até a Calourada da UFU, eis que me convidam pra ir ao shopping, me atrasando para o evento. Chego em casa, tive que esperar mais, e aproveitar a carona. Chegando no destino, me deparo com muitos carros estacionados, sem nenhum lugar vazio e muitas pessoas. A universidade cheio de jovens com sede de boa música, novas amizades e diversão. Dia mais que perfeito.

Tudo bem que peguei pela metade, sem falar naquela 'lama' ao seguir para as barracas e palco. Alguém ao passar, grita com ar de deboche: 'Alguém perdeu o sapato aqui!' - arrancando risadas alheias.

Mas o show da banda Fusile me fez esquecer, até do aperto e lotação. O som dos caras me agradou e muito. Não consegui parar quieta, meu pé fazia menção em bater, enquanto os braços tinham movimentos involuntários. Terminando Fusile, pensei: 'Agora é Maria Fumaça!' - alguém fala: 'Poxa, Nasi vai demorar á entrar!' - Eis que a carona me cutuca pra ir embora. Coloco o pé na saída, alguém grita do palco, empolgada: 'Nasiiiiii!' - Poxa! Perdi Nasi e banda, mas consegui arrancar alguns replys do mesmo no twitter, que é super simpático, espero que não tenha descoberto que perdi seu show.

Domingo, nove horas da manhã. Acordo ansiosa, louca pra saber qual é do Cachorro Grande. Não sou fã, porém algumas músicas e letras me agradam absurdo, sem falar no instrumental; que mesmo sendo simples, conseguem ter uma criatividade.

Meio dia, pego novamente minha carona, mas sigo para um supermecado. Uma hora, sigo para a praça. Sento no banco, olho ao redor, ninguém conhecido. Olho para o palco, nego passando som, arrumam os instrumentos e minha ansiedade aumentando mais ainda. Ando pela praça, encontro com amigos, encontro amigas, assisto á uma pequena apresentação de teatro. Enquanto na 'Feira da Gente' rolava som com a Cidadão Black, no palco da 'Arte na Praça' rolava Mata Leão. Animando os camisa preta que ali estavam.

E a chuva que estava teimando em cair, cai. Espantando alguns, enquanto outros nem se intimidam, ficam onde estavam, conversando, como se nada tivesse acontecendo. Chuva seria apenas um detalhe.

A chuva sossega por um tempo. Apenas 'chuviscos enjuados'.

Acaba Mata Leão, entra Transmissor. Caramba! Quando não era guitarra, era violão. Quando não era violão, era cavaquinho. Quando não era cavaquinho, era pandeirola. Quando não era baixo, era teclado. Poxa, eles tentam complementar seu som, de várias formas, com vários instrumentos e elementos. Ta ai, outro que me agradou!

Era bom demais pra ser verdade, a chuva engrossa. Lá vai eu correr pra uma das barracas da feira, que estava ocupado por um casal de namorados. 'Ôpa! Licença. Posso me esconder aqui com vocês?'
Ao lado, outra barraca, lotada e animada. A turma da Cidadão Black cantarolando horrores e fazendo batuques. Entrei na jogada, participando, enquanto Cachorro Grande não entra. Não gosto de 'Rebolation', mas, e dai? É uma forma de esquecer a chuva, esquecer que tá encharcada e com frio. Fiz a percussão para a galera, no que resultou num dedo roxo. (risos)

Meu amigo chama, corremos pra ver se a tão aguardada banda iria entrar. Alarme falso, voltamos e corremos pra outra barraca. De nada adiantou, já estávamos todos encharcados. Era como se tivéssemos entrado dentro de uma máquina de lavar roupa, ou melhor, tivéssemos tirado a roupa da máquina, sem secar e ter vestido.

E, olha lá. No meio da praça, cinco adolescentes, jogando água umas nas outras, se divertindo.
Até que a música que estava sendo tocada no palco, pára. Pensamos: 'É agora!' - corremos para o palco. Novamente alarme falso! Se corremos de volta para a barraca? Não mais. De nada ia adiantar, que diferença ia fazer, se já estávamos todos molhados?

Passando alguns minutos, minha carona chega. Era seis e pouco da tarde. Tive que partir e perdi novamente outro show que queria assistir. Geral comentando: 'Você não sabe o que perdeu!', ou melhor, cantando, já que é um refrão de sucesso dessa banda gaúcha.

É. De nada adiantou a chuva que tomei.
Trágico!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quem sou eu?

Ela ainda possui dúvidas e incertezas. Não sabe pra onde ir, com o que e quem ficar, ou por quem apelar. E até o momento, mantém uma postura que não lhe agrada e nem sabe de qual fonte sugar o bom e velho otimismo; aquele que lhe exigia todo dia e que do nada, se perdeu pelas esquinas ou pendurado nos muros de suas lamentações.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A arte de não saber como lidar com certas pessoas. Algumas se demonstram secas e frias, enquanto outras são feitas de puro sentimentalismo, transbordando suas emoções. Ainda devo aprender, como equilibrar os dois lados, será bom para mim mesma. Mas, como aprender á conviver enquanto ainda não aprendi? E como saber lidar com alguém do tipo frio, e outra do tipo sentimental? As respostas só devem surgir com a experiência e o tempo, logo imagino. Pois não há fórmula e nem manual de instruções para o ser humano. Bom seria se existisse, mas isso faria com que, perdêssemos a graça, essência e a curiosidade em descobrir e conhecer o outro.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dianne por Dianne

Não sei que força é essa que me persegue, me consome e me interrompe. Mas ela está aqui, me impedindo de tal forma, que, ás vezes pareço ser um fantoche ou um brinquedo sendo controlado por um controle remoto. A coragem se esvaeceu, tenho medos incontroláveis, ansiedade absurda que me suga a paciência, que até certo dia tinha. Cadê aquela vontade de se expor para o mundo e avisar que se faz presente? Cadê aquela menina que driblava as dificuldades? Cadê aquela menina que tinha e criava planos? Cadê a mulher que queria nascer? Porque isso agora? Porque essa incapacidade resolveu me perturbar agora, no momento em que eu mais precisava crescer e me fortalecer?

Sim. Agora essa sou eu falando de mim e por mim mesma. Sim. Agora essa sou eu vazia e incompleta. Que um dia pensou ser de um tudo mas, que não curtiu de um tudo. Sempre introspectiva, calada e anti-social. Antes percebia mudanças, agora não mais.

Porém, há de se ter uma certeza. Ainda há um tempo propício para mudanças, estou, eu aqui, desnuda, falando para quem ler: 'estou adepta á isso!' - Não quero e nem estou me fazendo de coitadinha, pois, foi, eu mesma quem criei. Toda essa situação em que vivo por agora, é tudo e tão somente por minha culpa. Agora, tenho coragem em assumir isso. E agora, nesse exato... me dói.



Mas, é ai que crio uma certa questão: 'porque eu e porque assim?' 
'Bom, você sabe porque!' - Me desculpe, mas eu não.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Juntos ou não?


Ele tinha dúvidas e incertezas. Ela também. Ele sempre ficou sozinho. Ela também. Ele é bem bonito. Ela também. Ele tem 20. Ela também. Ele gosta de boa música. Ela também. Ele fica na internet. Ela também. Ele tem apelido. Ela também. Ele, ás vezes, está mal. Ela também. Quando ele está mal, ela fica por ele. Quando ele some, ela sente saudades. Quando ele lhe fala, ela sente seu coração acelerar. Quando ela vê ele, se apaixona mais. Mas ele, por ele mesmo, não demonstra. Ela lhe fala coisas bonitas para lhe confortar, para mostrar o quanto acha ele especial. Porém, ele não corresponde. 


Mas, será que ela não deveria ligar para isso, e deixar que essa imensa vontade em estar ao lado dele á invada, mesmo que por um momento? Sendo que, ela não sabe sua real intenção?

(...) 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A 2ª chance [Parte final]


... dá de cara com Ryan.

- 'Ryan?!' - Catarina fala, assustada.
- 'Bom dia pra vc tb! (risos) Vim lhe convidar para um café da manhã! '
- 'É... mas... é... que...'
- 'Não aceito, não como resposta! Vamos!'

Ryan pega a mão de Catarina e segue á padaria mais perto. Enquanto Catarina procura entender o que se passa, se o rapaz está interessado realmente nela ou brincando com ela, afinal, nunca se julgou boa o bastante, lembram-se?

- 'No que está pensando?' - pergunta Ryan.
- 'Nada. Err... quer dizer... o que vamos comer?'
- 'O que você quiser, pode escolher! Fica tudo por minha conta.'
- 'Você vai me acostumar mal, desse jeito!' 
- 'Imagina. Faço questão!'

(...)

Após o café, Catarina resolve falar, conversar, se abrir ao Ryan. Para que ele saiba seus medos, seus desejos... quem sabe não é ele, quem ela esperava. 

- 'Ryan? Porque eu?'
- 'Hã?'
- 'Digo... por ontem, a companhia, a conversa, a preocupação e o café de hoje, então. Porque?'
- 'Porque era a única mesa que tinha lugar!' - ele brinca
- (risos) 'Tô falando sério! Acho que você está perdendo o seu tempo!'
- 'Tô nada. Tô é ganhando. (risos) Já viu o quanto seu sorriso é bonito? E a sua voz? Me encantei!'
- 'E se eu te falar, que eu sou meio louca?'
- 'Enlouqueço junto com você!'
- 'E se eu te falar, que...'

Ryan a interrompe.

- 'Parou. Tá tentando se livrar de mim neh? Não vai adiantar. Não vou desistir de você!' 
- 'Mas fala sério. Me acha interessante mesmo?'
- 'Acho menina e quero ficar com você. Pode ser?'
- 'Nossa! Que jeito de pedir em namoro...' (risos)
- 'É. Sou direto. Hoje temos que ser assim!' - Ryan fazendo cara de durão, como sempre bem humorado. Catarina sorri...

(...)

Passou dias, meses, anos. Catarina hoje tem 30 e Ryan 32. Dois filhos, gêmeos idênticos. Catarina se livrou da depressão, graças ao seu companheiro e seus filhos. O cigarro e a bebida, somente no social, nada no exagero. Ela lhe deu uma segunda chance, aliás, a segunda chance lhe achou e lhe concedeu. Foi no bom humor e na companhia de Ryan que ela se recuperou e anda evoluindo á cada dia.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A 2ª chance


Era um dia frio e normal, como qualquer outro e Catarina decide sair. Foi até um bar, que rola música ao vivo, pra se distrair um pouco, afinal, sua vida não era uma das melhores. Tinha depressão, vivia tendo pensamentos ruins, já tentou até por fim em si mesma. Toma remédios controlados diariamente, e pra ajudar na sua situação; foi traída pelo seu último namorado, que era 10 anos mais novo(...)

Segundo ela, não gostava de viver, e usava do cigarro, bebida; como válvula de escape para seu sofrimento enquanto pessoa. E só trabalhava para seu sustento, se não fosse por isso, vivia trancafiada em seu humilde apartamento, até que um dia alguém lhe desse falta. Ela não vê motivos cabíveis para sua existência e reza todos os dias... [reza, não no sentido de se doar á Deus, mas de se implorar ao pior]. 

Partia muito do conceito de 'não sou boa o bastante, não mereço viver' ou 'pra quê existir?'. (...)

Até que, eis que resolve surgir alguém no bar. Camisa xadrez, calça jeans e tênis, era como estava vestido. Seus cabelos eram pretos e seus olhos castanhos claros. Ao entrar, Catarina se hipnotizou. 
'Quem será ele?' - foi no que pensou. Como todas as mesas estavam ocupadas e a única que tinha lugar era de Catarina, ele não hesitou em pedir licença, para se sentar.

- 'Como se chama jovem?'
- 'É... Catarina!'
- 'Lindo nome... está esperando alguém?'
- 'Não!' - responde envergonhada.
- 'Ah. Sempre quis vim nesse bar, todos falam super bem! Já tomou o drink da casa?! Dizem que é o melhor!'
- 'Não!' - responde ainda hipnotizada.
- 'Você não é muito de conversar ou estou lhe incomodando?'
- 'Não e não. (risos) Desculpe, é que sou tímida, com quem não conheço!
- 'Ah. Eu que desculpo. Sou o contrário, 'entrão' e falante! (risos) Tem planos pra essa noite?'
- 'Err...' (engolindo seco) 
- 'Ah, perdão, vc deve ter namorado e eu aqui...'
- 'Não, não tenho. Mas é que, andava meio fechada pra relacionamentos ultimamente!'
- 'Mas porque? Você é jovem e bonita. Tem que aproveitar!'
- 'É. Sei disso. Mas...' 

Catarina se levanta da mesa e segue para a saída. O rapaz ficou assustado sem entender e vai atrás.


- 'O que houve Catarina?'
- 'Nada. Lembrei que preciso acordar cedo e já está ficando tarde. Me desculpe!'
- 'Tudo bem. Quer que eu lhe acompanhe até em casa?'
- 'Não, tudo bem. Moro aqui perto...'
- 'Não. Eu faço questão. Afinal, já está tarde e tem muito bandido por aí essa hora!'


Catarina dá um leve sorriso, que há muito ninguém á arrancava e como já estava encantada, se sentiu á vontade com ele. 

- 'Chegamos! É aqui...' - apontando para seu apartamento.
- 'Ah. Agora sei onde mora. Posso lhe visitar qualquer dia desses?'
- 'Err... claro! Ah. Desculpe, não perguntei seu nome?'
- 'Pensei que não fosse perguntar! (risos) É Ryan, mademoiselle!' - fazendo gestos como um cavalheiro á moda antiga.
- '(risos) Lindo nome!'
- 'Brigada.'
(silêncio)

Os dois se olhavam e nada diziam.

- 'Bem. Vou entrar!'
- 'Ah sim. Tenha uma ótima noite, Catarina!'
- 'Brigado Ryan e valeu pela companhia, estava precisando, você apareceu na hora certa!'
- 'Você não gostaria do meu telefone? Porque, eu quero o seu. (risos)'
- 'Ah, claro. Vou anotar aqui no papel pra você!' - ela abre a bolsa e pega um papel, anotando o nº - 'Pronto! Aqui está!'
- 'Agora sim vou embora feliz. Boa noite!' - Ryan se despede, enquanto Catarina observa e lhe dá com a mão.


Ela entra, toma um banho e se prepara pra dormir. Deita na cama e só sabe pensar no Ryan, parece que conseguiu se encantar, depois de meses sozinha. Ao acordar, no dia seguinte, abre a porta e(...)




(continua)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O bilhete [Parte final]


...estava escrito: ''Ouvir sua voz não basta para o meu desejo. Precisava  preciso lhe ver, lhe proteger... quero anseio á sua companhia.'' - Ao terminar de ler, um pouco trêmula; aflita, olhei rapidamente ao meu redor. Talvez encontrasse o ser que deixara áquele papel em minha calçada; porém a rua estava vazia como sempre. Foi quando ouvi, o telefone tocar. Abri a porta, entrei em casa quase tropeçando na poltrona velha, que fica perto da mesinha onde fica o telefone sem fio. Atendi meio ofegante - ''Rrrr... Alô?'' - a pessoa que ligara ficou muda, só se ouvia o som ao fundo, parecia que ligava de um orelhão. Eu insisti - ''Quem é?! Você que deixou o bilhete?!'' - não era para me ter perguntado aquilo, acabei assustando-o sem querer, que acabou desligando.


Não consegui ir ao trabalho naquele dia. Fiquei em casa matutando, pensando na possibilidade desse mistério acabar naquele momento, pois, não conseguiria seguir minha semana com a curiosidade me matando por dentro. Foi quando decidi voltar á praça. Já era tarde, por volta das 21hs. Parece que áquelas palavras haviam me balançado de algum jeito, e sempre me achei inatingível, fria e individualista. (...)


Sentei num banco de cimento, sendo iluminada pela Lua e estrelas. De repente senti uma respiração atrás de mim, e alguém falou: ''Não olhe, apenas ouça... sempre vou lhe proteger e amá-la... '' - não esperei terminar, me levantei e virei rapidamente. Uma surpresa. Não havia ninguém mais e uma rosa havia sido deixada no chão, um cheiro de perfume se exalava junto com o vento frio, que me congelava. Era estranho, não senti medo algum, muito pelo contrário. Fiquei confortada e encorajada. (...)


Quem e o que seria, dono daquela misteriosa ligação? E do bilhete, e voz que ouvi na praça?! Trago e carrego comigo até hoje essas perguntas. O bilhete e a rosa continuam intactas em uma das minhas gavetas. Esses presentes poderiam ser de um Anjo?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O bilhete



Me lembro como se fosse ontem. Acordei, me levantei e fiquei na frente do espelho. Reparei que meu rosto estava desconfigurado, olho arregalado, parecia que não dormia á dias, o mau humor reinava... foi quando recebi uma ligação. Uma voz meio rouca e baixa perguntou por mim. Quando acordo, odeio atender á telefonemas e muito menos conversar, fui logo adiantando 'que não me encontrava'. Perguntei se queria deixar algum recado, a pessoa indagou-me para saber se eu realmente não era quem estava procurando. Parecia que me conhecia há anos, que conhecia a minha voz e que até fez parte da minha vida. Fiquei com receio e desliguei o telefone, nem dei chances para que estendesse a conversa. Pensei até na possibilidade de ser um ex-companheiro, que me atormentava e até me seguia nas ruas, nem sei porque ainda insistia.

No dia seguinte, fui até a praça fazer uma rápida caminhada antes do trabalho, como de costume. Foi quando vi, á alguns quarteirões da praça. Alguém me observava com o olhar fixo, sem piscar, sem nem ao menos se movimentar, parece até que estava me analisando, contando meus passos, como se eu fosse um bicho. Mas, não parei e nem voltei pra casa por causa disso, continuei com os passos firmes e não olhei mais para aquela esquina, onde esse alguém estava me vigiando. 


Passando alguns minutos, retornei o olhar para a esquina e não tinha mais ninguém, desci rumo á minha residência. Foi quando vi na porta, um bilhete escrito á mão havia sido deixado ás pressas, com uma escrita mal feita e algumas palavras rabiscadas, uma tentativa inútil de corrigi-las. Comecei á ler com calma, e...



(continua)